CONTO DE NATAL
Joel Gonçalves Ribeiro, nº 12, 6º B
À DESCOBERTA DO PAI NATAL
Era
uma vez, na época natalícia um menino chamado António de 12 anos que tinha
cabelos loiros, era moreno e tinha olhos azuis como a água do mar num dia de
sol brilhante. O António vivia numa aldeia calma e perto de um lago muito lindo
e brilhante. O António adorava o natal e o ambiente festivo, o mais importante
de tudo, é que ainda acreditava no nosso amigo de barba branquinha como a neve,
o Pai natal.
Lá
na aldeia do António todas as pessoas acreditavam no Pai natal, exceto um
menino de 11 anos chamado Joel. O Joel era magro como um palito, tinha cabelos
castanhos com um corte engraçado, pois tinha o cabelo rapado dos lados. Ele
tinha olhos verdes como a natureza na primavera e para finalizar a sua descrição
ele era brincalhão e muito malandro.
Numa
noite muito fria, os dois amigos estavam a brincar com outros colegas, eles
estavam a brincar a um jogo que tinham de fazer perguntas uns aos outros. Por
sua vez o António perguntou ao Joel se ele já acreditava no Pai natal.
-
Não! Eu ainda não acredito no Pai natal e nunca irei acreditar num velho
barbudo que nunca vi – disse o Joel.
-
Mas devias de acreditar porque eu já o vi – respondeu-lhe o António.
-
Então prova-me isso e mostra-me lá esse velhote - respondeu-lhe o Joel.
E
o António disse que iria conseguir provar a existência do Pai natal. Três dias
depois era dia de Natal, os meninos abriram as prendas que os pais lhes deram,
comeram todos no castelo real bacalhau com broa, divertiram-se imenso e depois
os dois amigos foram para a casa do Joel. Mas antes de irem para a cama eles
foram até à chaminé e esperaram a chegada do Pai natal bem escondidos. Ouviram
um barulho vindo da chaminé e quando o Pai natal desceu, os meninos viram-no. O
Pai natal estava muito cansado então foi a cozinha beber um copo de leite,
enquanto isso os meninos saltaram para o saco vermelho, mas claro sem fazer
nenhum barulho. Quando o Pai natal agarrou no saco para ir embora pensou que
estava a ficar mesmo muito cansado e murmurou:
-
Ainda bem que é a última casa, o saco parece mais pesado, devo estar muito
velho para este trabalho.
Eles
andaram no trenó mágico, quando chegaram à casa do Pai natal, os meninos não
sabiam onde estavam, então puseram-se a vasculhar a oficina toda e rapidamente
descobriram que era a casa do Pai natal. Então foram a procura dele.
Encontraram uma casa ao lado toda iluminada com luzes coloridas, entraram na
casa aconchegada e acolhedora e viram-no deitado num sofá velho, roto e
rebentado. Contaram-lhe o porquê das suas presenças.
Lá
na casa do Pai natal eles ajudaram a Mãe natal a fazer o bolo de chocolate
preferido do Pai natal. O Pai natal adorou a surpresa do bolo magnífico com
pintarolas. Como o Pai natal ficou contentíssimo levou-os a oficina para escolherem
três brinquedos para cada um e disse:
-
Meninos quero vos pedir uma coisa muito importante. Não podeis contar a ninguém
o que se passou aqui em minha casa, nem que estiveram comigo. É um segredo só
nosso. É importante guardarem o mistério do Natal.
-
Sim Pai natal mas havemos de voltar a visitar-te – disseram os meninos.
Depois disso o Pai natal, os 90
duendes, a Mãe natal, o Joel e o António foram todos patinar num lago de gelo
reluzente como o vidro. Todos estavam contentes quando de repente o duende
trapalhão caiu ao chão. E todos os outros duendes mataram-se de risos até que o
gelo rachou de tanta gargalhada e caíram todos na água gelada. Após muitas
brincadeiras, o Pai natal e a Mãe natal levaram os meninos de volta à casa.
Agora
o Joel já acredita no Pai natal.
-
Desculpa por ter sido teimoso contigo. Este dia foi bestial e o Pai natal é
mesmo fixe – disse o Joel.
-
Não faz mal, fico contente por teres gostado e por já acreditares na magia do
Natal – respondeu o António.
Uns
dias depois como os meninos adoraram a aventura enviaram ao pai natal um sofá
novo para a sua linda casa com um bilhete a agradecer a aventura que passaram e
que o Pai natal também merecia receber um presente por todos os anos fazer os
meninos do mundo inteiro felizes.
E
viveram todos felizes para sempre, acreditando na magia do Natal.
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