28 de janeiro de 2014

Reconto coletivo da história “A menina que sorria a dormir” - 4º A

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Era uma vez uma menina chamada Glória, que vivia numa aldeia muito pequenina, com um número de habitantes muito pequenino.
Glória vivia com a sua mãe e avó pois o seu pai estava ausente e habitava numa cidade para ganhar dinheiro.
Apesar de ser uma menina normal, semelhante a tantas outras, Glória tinha uma caraterística muito especial: não conseguia dormir sem lhe contarem uma história.
Por esse motivo, a caraterística da Glória, tornava-se um problema para toda a aldeia. Cada noite, um habitante deslocava-se à casa da menina e lia-lhe ou contava-lhe uma história. Isso implicava que um dos habitantes passasse uma noite inteira com a Glória e não dormisse, o que os deixava fatigados durante o dia. Ao contrário deles, Glória sentia-se feliz.
A própria professora da menina tinha até organizado um horário para que os habitantes se revezassem e soubessem o dia que deveriam contar-lhe a história.
Como não vivia com a filha, o pai enviava-lhe longas cartas contando as suas viagens.
Certo dia, a garota recebeu, pelo correio, uma encomenda do pai. Como não era uma altura especial ela ficou admirada e surpreendida com este presente.
Tratava-se de uma caixinha azul, com estrelas prateadas. Lá dentro estava uma fadinha que usava uma camisa de dormir até aos pés, com olhos fechados. À sua volta, tudo brilhava. Acompanhando a caixinha estava uma carta de seu pai.
Na carta, o pai dizia à menina para colocar a fada dentro da almofada. Assim que a introduzisse, ela tornar-se-ia invisível e sussurar-lhe-ia ao ouvido bonitas histórias e que nunca tinham sido contadas. 
Entusiasmada, Glória decidiu não contar a ninguém o seu novo segredo. A mãe ficou surpreendida pois a filha, sempre que recebia um presente do pai, partilhava-o com ela e a avó.
Quando anoiteceu, o seu tio Afonso preparou-se, como habitualmente, para ir à casa da Glória contar-lhe outra história.
Enquanto contava a história, o tio apercebeu-se que chovia e dirigiu-se à janela. Quando se preparava para contar a história, reparou que Glória estava a dormir. Muito admirado, o tio aproximou-se da sobrinha para ver se ela realmente dormia.
No dia seguinte, quando acordou, Glória gritou pela mãe e pela avó para lhes contar o seu primeiro sonho. Tinha conseguido dormir!
Resolvido o seu problema, Glória deixou de precisar que lhe contassem histórias e passou a sonhar e partilhar os seus sonhos com todas as pessoas da aldeia, que a ouviam atenta e entusiasmadamente. 
4º ano, turma A

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