26 de janeiro de 2012

Auto da Barca do Inferno na Cidade de Braga

Os alunos que frequentam o 9º ano de escolaridade na Escola Básica e Secundária de Melgaço tiveram a oportunidade de apreciar a maneira como Gil Vicente criticou a sociedade do seu tempo, assistindo à representação teatral da peça deste dramaturgo “ Auto da Barca do Inferno “.
Passaram um dia diferente, que lhes proporcionou um ambiente muito agradável e com momentos lúdico – didáticos inesquecíveis.

No passado dia 18 de janeiro, os alunos que frequentam o 9º ano na Escola Básica e Secundária de Melgaço fizeram uma visita de estudo a Braga, no âmbito da Disciplina de Língua Portuguesa.
Saíram de Melgaço, por volta das 9 horas e 20 minutos, um grupo de cinquenta e cinco alunos, juntamente com os respectivos professores, rumo ao “Braga Parque´´.
Já em Braga, o sol que acolheu - os sorridentes tiveram a possibilidade de visitar várias lojas do centro comercial “Braga Parque” e de comprar algumas coisas. O Shopping foi também o local escolhido para o almoço. As opções de escolha eram variadas, no entanto, os serviços mais requisitados foram McDonalds e Pizza Hut, talvez por não existir esse tipo de restauração em Melgaço.
Seguindo com a sua visita de estudo, foram assistir à peça de teatro. “ Auto da Barca Do Inferno “. A representação cativou a atenção dos alunos, provocando a hilaridade de todos os assistentes, que já a haviam estudado nas aulas de Português, e que, mais uma vez, perceberam que Gil Vicente criticava a sociedade do seu tempo com suas peças, ridicularizando e pondo em evidência os vícios da sociedade quinhentista.
Depois de terminado o espetáculo, efetuou – se mais uma visita ao Shopping, a fim de se fazerem mais umas compras nos saldos.
O regresso a casa foi acompanhado por Mrs. Bean, projetado no pequeno ecrã. Foi uma viagem muito agradável, calma e de confraternização entre alunos e professores.
 A visita foi interessantíssima e importante para todos os alunos, (re)viu – se como Gil Vicente criou uma obra que merece continuar a criar ilusões e a satirizar o que hoje em dia, apesar de séculos de distância, ainda acontece: o desprezo pelos pobres, o enriquecimento muitas vezes ilícito,  a prosperidade dos mais ricos e também, por vezes, a má prática da justiça.
                                                                                                                Ana Costa, 9º A

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