9 de março de 2012

Todos Juntos conseguimos

O projeto “Todos Juntos Conseguimos”, para participação no Pequeno Grande © nasceu de uma articulação pedagógica vertical e horizontal do currículo entre as turmas do 4.º D e 5.º B da Escola Básica e Secundária de Melgaço. Sendo a articulação pedagógica um aspeto de maior importância no nosso Agrupamento de escolas, ao tomarmos conhecimento do Concurso vimos nele uma excelente oportunidade de concretizar esta articulação ao nível da Língua Portuguesa. Assim, a turma de 4.º ano (4.º D) em contexto de sala de aula iniciou o texto narrativo, em grande grupo (texto coletivo). A escolha do tema foi feita pelos alunos da turma, depois de uma visita de estudo à Porta de Lamas de Mouro, onde assistiram a uma palestra acerca do corço, animal existente no Parque Nacional da Peneda Gerês. Vai, ainda, ao encontro do Projeto de Educação Ambiental que está a ser desenvolvido em todo o Agrupamento e ao facto de nos localizarmos numa região essencialmente rural e parte da área protegida do supra referido Parque.

8 de março de 2012

Uma Viagem Mal-acabada

Um sonho inesquecível

Um dia, estava eu em casa a fazer os trabalhos de casa e logo que acabei, apeteceu-me ir dar uma volta. Saí de casa bem agasalhada, pois estava um dia muito frio. Fui a casa de uma colega da minha turma, mais precisamente a minha melhor amiga Joana, e perguntei-lhe se lhe apetecia vir e, como sei que ela gosta muito da natureza e dos animais, propus que fôssemos até a floresta e, como o frio aumentava, decidimos fazer uma corrida até ao grande rochedo que se encontrava bastante longe de nós, comecei a correr e, a meio do caminho, tropecei caí dentro de um buraco. De repente, deixei de ver a Joana, e ficou tudo escuro. Chamei pela Joana e, como por magia, ela aparece ao meu lado e disse-me que me vira cair e viera atrás de mim. Nós estávamos muito assustadas, pois estávamos perdidas dentro de um buraco e, ainda por cima, não se via nada.
Esperamos imóveis e, passado um tempo, apareceram umas luzes que pareciam iluminar um caminho através de um grande e extenso túnel que, depois de consultar com a Joana, decidimos seguir. Esse enorme túnel parecia acabar, até que avistámos uma luz intensa vinda do final do túnel. Ao chegarmos lá, vimos os nossos piores pesadelos realizarem-se. Dentro daquele buraco, estava uma aranha gigante, peluda, com enormes patas e com seis olhos. Eu e a Joana nem ousávamos respirar por medo a que a enorme aranha decidisse sermos nós o seu almoço.
De repente, a aranha avançou na nossa direção, ficamos ainda mais assustadas, se isso fosse possível, mas para o nosso espanto e alívio, não nos atacou.
E sem mais, pôs-se a falar connosco. Ficámos estupefactas e pensámos que era a nossa imaginação, mas não era, pois a aranha continuou a falar e o mais estranho era que se percebia.
Arrisquei então a perguntar como se chamava, se é que tinha nome, e ela respondeu “Daniela”. Então Daniela disse para estarmos tranquilas, que não nos queria nenhum mal, apenas umas amigas com quem falar e passar o tempo. Eu e a Joana ficámos muito lisonjeadas, mas ficaria algo estranhas duas alunas do 9º ano terem como amiga uma aranha gigante que vive no subsolo. Então, tivemos uma ideia que propusemos á Daniela, que era vir visitá-la. Todos os fins-de-semana, ela viria passar um bocado de tempo connosco. Daniela ficou muito contente e aceitou levar-nos a casa nas suas costas.
Foi muito fixe esse passeio em cima da aranha, algo que nunca esqueceremos. E concordamos com a Daniela que seria o nosso segredo e que ninguém o poderia descobrir.
E assim acaba o nosso maravilhoso dia, que somente ficara como um sonho inesquecível.
Alicia Pires, Nº2   9ºC

Auto da Barca do Inferno

Poema

Se algum dia
O sol se esconder,
E demorar em voltar,
É porque não soubeste acolher,
A boa vontade de amar.

Cada oportunidade é única,
E nenhuma dura eternamente.
Nada nem ninguém é perfeito,
Cada um age conforme a sua mente.

Aprender é com os erros,
Que por vezes nos atormentam.
Não vale a pena tentar,
Fazer algo com pedras, pois elas não pensam.

O amor é cego,
Quando não é correspondido.
Mas se pensarmos nele,
Dá sempre guerra no cortiço.

Se amar é um verbo,
Então amor é a ação dele produzido.
Amar é também uma decisão,
Mas, sem amor, não faz sentido.

Mariana 9ºC